Quando falamos sobre realidade vem de cara o que vivemos no dia a dia, os problemas, as contas pra pagar, o mundo como ele é ou está sendo. A realidade sempre é sinônimo de algo que estabiliza a situação. É minha realidade, é a sua realidade, é a realidade do dia a dia e por aí vai a corrente de lamento, sempre nesse sentido. Mas, a realidade pode ser vista por outros ângulos, menos focais e mais metafísicos, tais como o olhar da ficção científica sobre as várias realidades criadas pelos humanos através da tecnologia. Matrix. O espaço. Os mundos paralelos. A realidade é contestada e questionada a partir do momento que ela é recriada. O real é o que vemos, mas, a realidade pode ser um encontro de mundos. Vou passear na floresta...enquanto seu lobo não vem...
De repente não somos matrizes e sim algo que se despreende do marco zero, do zero ou do primeiro sopro e que abarca tudo. Matrix e não matriz. Se olharmos dessa maneira, a própria biologia nos mostra que somos o resultado de duas realidades, o esprmatozóide e o óvulo. Gigantesca explosão dentro do ventre sagrado. Mãe. Nave e mãe.
O RASGÃO NO REAL é um livro do poeta e amigo Braulio Tavares, que me inspirou a escrever esse momento tres compliqué. " A literatura de ficção científica não consiste simplesmente em histórias que falam sobre o futuro, mas em histórias que questionam o nosso conceito de Realidade".
Penso em várias armadilhas que se projetam para que pensemos no Real e na Realidade como algo que se pode criar para nós e não ser resultado de nossa criação. Big Brother. Programa de auto ajuda. Câmera escondida ou Repórter por um dia. Liquidação de Shopping. Banda que lança o CD por uma gravadora. Será que tudo isso é realidade? é real? Notícia de jornal.
Processos idiotizantes cada vez mais presentes na atual sociedade MUDERNA.
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